quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vida de agregado é algo muito engraçado para alguns, mas para outros, é um verdadeiro inferno... E quando falamos deste assunto, não temos como desassociá-lo, da pessoa que resume bem todas as questões a respeito deste tema... A sogra... Existe sogra de todo tipo... A sogra metida, que não quer saber quem é você, mas o que você tem... A surucucu, que só sabe reconhecer as características negativas do genro/nora, fazendo de tudo para criar intrigas e com isto, dar fim ao relacionamento do filho... A intrometida, que se mete quando menos se espera, afinal ela sabe tudo sobre o filho e por isto, acredita que deve estar a par da vida íntima do casal, pois com certeza, ela terá um “bom” conselho/crítica a dar... A tadinha, que se sente sempre excluída da vida do filho quando ele esta namorando. Vive sempre doente e/ou sozinha reclamando da falta de atenção, de um telefonema que não foi dado, de uma saída com os dois, etc. Faz uso da chantagem emocional, pois no fundo acha que alguém roubou o seu “bibelô”. Etc. Tenha a sogra uma ou mais destas características, ela apenas colabora para que a energia do lugar, quando juntos, não faça bem a ninguém... Basta um pouco de conhecimento sobre a pessoa para sabermos quando a mesma não vai com a nossa cara... E o que era para ser por prazer, se torna obrigação... Mas existe um último tipo de sogra que agradaria a todos...a boazinha Infelizmente, esta é uma espécie rara de se encontrar, visto que ela torce pelo relacionamento, unicamente, por ver que o filho esta feliz... Pena que é difícil de encontra-la, pois é preciso ser alguém bem resolvida, que não viveu apenas para os filhos, tendo assim, um propósito primeiro como pessoa, depois como mãe e esposa. É alguém que entendeu desde o início que os filhos crescem. Deste modo, jamais poderia deixar de ser a protagonista da sua vida. Isto não cabe ao marido, muito menos aos filhos, pois crescidos, escreverão sua própria história... Alguém assim, se manteve ativa, conectada à vida e aos amigos, cultivou hobbies e atividades que lhe enriqueceram a alma e fortaleceram o espírito. Vive a sua vida e não a dos filhos, sabendo separar bem as coisas. E neste estado de plenitude consigo mesmo, são pessoas que não se envolvem, mas que estão sempre prontas a ajudar quando necessário, ou seja, como uma verdadeira amiga. Estas características, quando dentro do liquidificador do relacionamento, se misturam e colaboram para que o convívio entre sogra e genro/nora seja algo legal de se viver... Esta tendo problemas com a sogra? Procure uma vida de equilíbrio, cedendo em alguns momentos, noutros não. O que não cabe são os exageros! Somente o filho é que tem a obrigação e a responsabilidade de dar atenção a sua mãe...Ele que tem de ligar, visitar, etc. Acredito que isto não é falta de respeito, antes é algo simples, óbvio, mas esquecido. Pior é você fazer algo que não esta a fim somente para não magoar o cônjuge, para que ele não fique triste...Tadinho! Ninguém é capaz de agradar todo mundo sempre...Você não é a razão da felicidade do outro! Isto só faz mal! Bom seria que todos aqueles tipos de sogra dessem espaço as boazinhas que, despretensiosas, discretas, sinceras e antenadas com a vida se fazem presentes na vida do casal! Afinal, ser sogra ou sogro é nada mais do que uma enorme oportunidade para refletir à respeito de sua própria vida, do que estão fazendo com ela e de como ela pode se fazer presente na vida de quem eles amam...

Um comentário:

Eu, Dona de casa disse...

:)

Eu sou tão grata a Deus por minha sogra. Alias, por meus sogros. Pessoas abençoadas que enchem minha vida de alegria e me recebem como filha. Não acho que a obrigação seja só dos filhos. Os genros e noras têm sim obrigaçoes com seus sogros e vice-versa. Mesmo que não existam compatibilidades, o respeito, por si só, é um vinculo que permite uma convivência amistosa e possível. Se Jesus manda que amemos os nossos inimigos, quanto mais os pais da pessoa que escolhemos para dividir nossa vida... Ninguém pertence a ninguém, nem filhos aospais, nem maridos a esposas, ou esposas a maridos. Escolhemos estar com os outros e viver em paz e alegria com eles. Basta que cada um saiba até onde pode ir, viva a própria vida e entenda que, cada relacionamento é único. Se o bom senso e o respeito mútuos não forem suficientes, aí sim, medidas mais extremas pedem passagem. Que o SenhornJesus seja sempre o árbitro em nossos corações!!